domingo, 11 de março de 2018

A mulher que todo homem quer?

Ela é uma mulher que não se estressa com facilidade. Nem por pequenos, nem grandes motivos. Ela perdoa com facilidade e esquece com mais ainda. Nada de memória de elefante guardando o que não presta.

É uma deusa na cama. Nada de pudor ou de dor. Guarda o pudor para fora das paredes do quarto.

Mãe exemplar. Madrugada adentro com o bebê e ainda acorda com sorriso estampado no rosto, pronta a receber visitas. Mantém-se desejada e desejável.

Os amigos dele a admiram. Sabem o quanto ela o merece. Você a carrega como um troféu entre os amigos. Olha o que eu posso! É seu troféu particular. É um mulherão. Sempre disposta ao sexo.

Compreensiva com os compromissos sem hora para voltar. O trabalho sem hora para terminar. As coisas marcadas em cima da hora. O telefone sob mistérios.

Temente a Deus. Só escuta louvores. Mantém-se sempre linda e desejável. Depilação, maquiagem, roupas que não estão gastas, sexy e na moda. Ela arrasta olhares, primeiro o seu. Não se importa se você olha as mulheres lindas que passam do lado de vocês, pois é autoconfiante o suficiente e não tem você como algo que possua. Você não é propriedade dela. Você não é dela, mas ela se sente sua.

É expansiva, sabe falar e se portar. Não se aborrece com quem a aborrece porque não vai perder seu tempo precioso com isso. Ela tem o que fazer!

Ama a sua família perfeita porque é sua. Aceita numa boa as críticas à família dela porque ela mesma percebe os defeitos.

O perfume que exala é sempre maior que o de alho e cebola nas mãos.

Te enxerga com perfeição. Não aponta seus defeitos porque ela também tem os dela. Não se desfaz em pedaços com seus erros. Tolera. Errar é humano. Cometer o mesmo erro é mais ainda. O cair é do homem...

Interessa-se pelo seu mundo e não importa se você não se interessa pelo dela porque isso é o de menos. Você é o centro da vida dela. Ela vem para o seu mundo, para as suas pessoas que se tornam amigas dela, mesmo que o contrário não seja possível.

Você faz o possível para que o fim seja certo para que ela carregue o peso da responsabilidade pelo fim de tudo. Ela te tem como único, insubstituível. Ela sofre por você e também ri com você. Ela enfrenta o que as pessoas pensam e o que julgam para tê-lo ao lado, assumindo a dependência. Mesmo que as pessoas não gostem de você, ela decide estar com você a despeito disso. Ela tenta. 70x7. Ainda que cada sete seja um rasgo na alma. Ainda que sua fé fique em frangalhos e você possa dizer em tom compreensivo: o que Deus tem a ver com isso?

Tenta manter a barriga no lugar. Não engorda. Tenta espremer o tempo para cuidar do corpo e merecer seu olhar. Confia plenamente e colocaria sua mão no fogo se preciso fosse. A cada chamada, está alí a postos. Vibra com todas as suas conquistas, ainda que elas possam te tirar de perto dela. Também chora com as suas perdas.

Cria seu filho como mãe zeloza. Cansada, mas te atende sexualmente. Abre sempre a porta de casa com sorriso estampado no rosto porque você finalmente chegou.

Cozinha, lava, passa. Ouve com respeito seus posicionamentos mesmo que fira os dela. Ainda que não concorde, discute e, no fim das contas, concorda com o seu porque é melhor.

Divide as contas. Não depende do seu salário, só de você.

Te deixa livre como passarinho. Faça o que quiser e não se importa. O que tiver que ser, será!

Sempre divertida, feliz, animada e alto astral. Não se derrete, passa longe da tpm, não da xiliques de vez em quando.

Essa mulher...Não existe!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Essa é para você que não é mãe!

Longe de mim generalizar minha experiência com a maternidade, fazer dela um salvo-conduto para qualquer ação ou idealizá-la demais, mas ela me tornou uma pessoa melhor, mais consciente e mais madura. 

Um dia eu fui a mulher que afirmou categoricamente: nunca serei mãe! Não tenho paciência para crianças, não sei lidar com elas, conversar ou brincar. Às vezes até afirmava que não gostava delas.

Eu era aquela que fazia cara feia para as crianças barulhentas na igreja e para as mães delas também. Às vezes até reclamava, mudava de lugar. Era aquela que me irritava com crianças dando piti em shoppings, inquietas em filas. Era aquela que ficava zangada quando uma mãe sentava com o filho na mesma mesa que eu para lanchar.



Não entendia o porquê de a maioria das mães que eu conhecia terem pouco acesso às redes sociais ou responderem com demora às minhas mensagens no zap. Não entendia a obsessão por publicações só sobre os filhos. Achava que queriam furar filas usando seus bebês de colo. Achava que algumas até se utilizavam do fato de estarem grávidas ou ter seus nenéns para terem a desculpa de serem mais relapsas com o trabalho ou a vida acadêmica. Eu evitava o olhar dos pequenos. Eu fui tudo isso. Então, o que posso aconselhar é:



Não afirmem que nunca serão mães. Nossos projetos de vida mudam com a idade e as circunstâncias.  

Carregar um barrigão cansa, dói a coluna, pesa na bexiga, provoca inchaço nos pés. Quem enjoa, enjoa mexxxmo... Então, compreendam as saídas no meio das reuniões, das aulas, as faltas justificadas...sejamos mais empáticos.



Às vezes me falta paciência até para meu pequeno, mas é quando já estou no limite de minhas forças. Então, sou um pouco mais tolerante com a mãe que repreendeu um filho...

Continuo inapta com crianças, às vezes me sentindo um peixinho fora d'água, sem saber lidar direito com a maternidade, mas estou tentando. Entendo as crianças como mini-adultos desarmados (sem fazer todos esses jogos que os adultos fazem, sem muito pudor para certas perguntas, sinceras demais)... Mais que tudo isso: não saber lidar com crianças não é o mesmo que não gostar delas!

Troquem a cara feia pelo olhar de compreensão. Se tiver o mínimo de habilidade, chame a atenção da criança com alguma coisa, ofereça apoio à mãe em agonia, nem que seja com o olhar. Certamente a mãe não queria estar naquela situação.

Não se importe se uma mãe sentar com você. Não é sua companhia que ela quer compartilhar, mas a mesa espaçosa, a ventilação, a sonoridade do espaço em que a mesa foi colocada...

Amamos demais nossos pequenos. Nossas vidas mudaram drasticamente. Nossas vidas são eles e, portanto, nossas redes sociais também.



Pode até ser que uma mãe abuse de algum direito que tem, mas ela tem direito de ser preferencial. Filhos de colo, pelo que passo e observo, preferem o colo da mãe a qualquer outro. Ainda que esse outro esteja próximo, como uma avó ou um pai.



Largamos o celular no meio de uma conversa no zap, não respondemos de imediato aquele e-mail ou aquele inbox. Algumas das mensagens requerem respostas mais demoradas que só numa boa "dorminada" dos babys poderão ser respondidas. Às vezes isso demora dias!



Mães somem. Há dias fáceis e difíceis na maternidade e os difíceis são a maioria deles. Então, não é porque ela se distanciou deliberadamente, mas apenas o filho tomou todo o seu tempo.

As publicações são coisas do tipo “tocar a campainha e sair correndo”. Sem muito tempo para rolar a tela do smarthphone. Apenas postar algo especial do dia a dia.


Por fim, aonde houver uma mãe, ela sempre precisará de ajuda. Ofereça. Se não puder, apenas compreenda.